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Comfort food: saiba como esse conceito é aplicado nos restaurantes

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Os nossos sentidos nos revelam o mundo e o olfato é um dos mais poderosos. Ele traz o cheiro de cada lembrança escondida em nosso cérebro. E quem trabalha com o conceito de comfort food sabe muito bem disso e aposta em cada lembrança especial.
Não é apenas o cheiro dos alimentos que nos desperta: as cores do ambiente e a estrutura dos restaurantes também entram na lista.

Comfort food são palavras em inglês que significam comida afetiva. Além de saborosas, elas são acompanhadas por outros detalhes que fazem você se sentir como se estivesse comendo a macarronada da tia em uma tarde de domingo.

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Como isso é possível?

Acontece que o alimento que ingerimos, na maioria das vezes, representa o grupo social ao qual pertencemos. Se na infância você foi apresentado à culinária brasileira básica, repleta de pão caseiro, bolinho de chuva e canja de galinha, provavelmente crescerá gostando desses alimentos.

Mesmo que o tempo passe, modificando seus hábitos alimentares, o aprendizado alimentar da infância é muito forte. Ainda que você esqueça o sabor de determinado prato, seu cérebro reconhece que ali está um cardápio conhecido. Então, você automaticamente sente vontade de degustar essa iguaria.

Ah, mas não se trata de algo sofisticado não. São pratos simples, aconchegantes e que nos remetem a tempos felizes. Importante acrescentar que isso varia conforme a cultura a qual você pertence. Para um descendente de árabe, por exemplo, o Homus pode ser o alimento que remete à infância.

Comfort food: uma mistura de sensações boas

Os restaurantes que apostam no conceito de comfort food trazem toda uma estrutura para que  você se sinta, realmente, como se estivesse em casa. Alguns dos termos adotados por eles são: comida caseira, comida de vó, cantina da nona, feito com carinho, aconchego e por aí vai.
O comfort food é muito explorado por imigrantes, pois são empreendedores que sabem que existe uma parcela significativa de pessoas que, assim como eles, sentem saudades de casa. Ao ingerir esse prato que lembra o país de origem, a pessoa se conecta com a sua história. É o que classificamos como comidas nostálgicas. Um bom exemplo de restaurante que trabalha dessa forma é o Hospedaria, no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo, que trata seu cardápio como “comida de imigrante”, servindo desde bife à milanesa com purê de batata, até spaghetti com molho de tomates e almôndegas. Além das comidas por si só que despertam o olfato e o paladar, os restaurantes acreditam que a visão também é poderosa para reavivar as memórias. Por isso, escolhem cores que lembram os locais mais importantes da infância. São cores, na maioria das vezes, que trazem o cinza como base, mas que apresentam tons do laranja ao marrom.

Para acompanhar a arquitetura são selecionados móveis de madeira, flores nas mesas, toalhas com estampas que evocam a infância (como a toalha xadrez azul ou vermelha). Toda a decoração do local também segue a linha comfort food, com panelas e talheres combinando com o visual. Outra opção é apostar em azulejos para a cozinha, como realmente decoravam as cozinhas de antigamente. Sabe aquela cortininha na pia? É também uma possibilidade. Os restaurantes comfort food podem ser vintage ou não, mas uma coisa é certa: trazem consigo um ar intimista e agradável. Não importa qual é o alimento que desperta as sensações, importa como você se sente quando pisa em um lugar assim. É dessa experiência gastronômica que falamos!

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