Além do constrangimento por ter seu estabelecimento fechado por falta de atenção às normas da Vigilância Sanitária, e a perda de faturamento pelos gastos desnecessários, o investimento na adequação de seu bar ou restaurante à essas regras é muito mais do que um pequeno detalhe. Com o forte crescimento do setor de alimentação fora do lar, se tornou primordial para qualquer negócio da área.
Como funciona a fiscalização da Vigilância Sanitária?
As regras constam na Resolução RDC n° 216, que apresenta boas práticas para serviços de alimentação. São detalhados pontos como estrutura física, equipamentos, utensílios, manipulação, tipos de alimentos, treinamento, registros e documentação.
As normas da Vigilância Sanitária nacional regulamentam o setor de alimentos, porém, os municípios também fazem a fiscalização. Entre as atribuições estão analisar a abertura de restaurantes, conceder licenciamentos, fiscalizar trabalhos, notificar, penalizar e interditar estabelecimentos.
Todo este trabalho busca prevenir riscos gerados por más condições dos estabelecimentos ou por causa da falta de conformidade com o que pede a legislação. Para que isso ocorra são executadas ações em conjuntos com as unidades municipais.
Caso verifique algum tipo de violação de regra, a Vigilância Sanitária pode notificar, penalizar e até fechar o local até que sejam prestados esclarecimentos. Portanto, para a segurança dos clientes e da empresa é importante manter as regras sanitárias para estabelecimentos e assim, não cometer erros.
Limpeza e higiene de restaurantes
Para prestar um serviço de qualidade é preciso atenção a alguns itens de limpeza e higiene, principalmente na cozinha, local onde é feita a manipulação dos produtos. Entre os itens observados estão: armários, pias, fogões, louças, geladeira e todos os utensílios. A organização e higienização do ambiente em si também estão nas normas da Vigilância Sanitária. Pisos, azulejos, chão e teto precisam ser limpos constantemente. É indicado, inclusive, que a cozinha esteja em local de fácil acesso e com revestimento das paredes em cor clara.
A questão do descarte correto do lixo influencia muito. As lixeiras devem conter pedais para evitar contato com o local de descarte. Outro ponto é o revestimento com sacos para facilitar a eliminação.
Ainda falando sobre o lixo, a entrada dos pratos sujos e a saída dos pratos limpos deve ser realizada em espaços distintos, evitando a contaminação cruzada. Caso o ambiente não possa ser adaptado para a criação de duas saídas, há algumas outras formas de fazer com que a operação funcione e ainda esteja de acordo com as normas e regras impostas.
Os gerentes dos estabelecimentos precisam ter atenção ao trabalho executado. Nenhum estabelecimento chega ao sucesso sem profissionais de qualidade. Uniformes, equipamentos de proteção, como toucas e incentivo a boas práticas de higiene precisam ser adotados.
A orientação para que os funcionários trabalhem sempre de banho tomado, sem barba e com as unhas limpas e aparadas, ocupam espaço fundamental na lista. O investimento em treinamentos é com certeza a melhor saída.
Cada ingrediente de um prato e cada item de uma bebida precisa ter procedência comprovada. O armazenamento em geladeira ou freezer deve ser observado para manter as características originais. Alguns estabelecimentos preferem produzir os próprios temperos de forma natural e caseira, o que não é problema.
Após a saída da cozinha, os alimentos encaram o desafio do no self service. A comida exposta no buffet necessita de proteção para que não seja contaminada.
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