Como a passar a identidade do restaurante através da arquitetura

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Hoje em dia, sair para comer vai muito além da necessidade fisiológica de matar a fome. A experiência do cliente é a junção de uma série de estímulos:

  • Visuais (identidade do ambiente, iluminação, apresentação dos pratos),
  • Sonoros (música, acústica),
  • Táteis (guardanapos, talheres, copos)
  • Olfativos (aromas).

Identidade visual

A identidade visual de uma marca compreende o conjunto de elementos visuais que fazem parte dela e que, pouco a pouco, fazem com que fique marcada na mente dos consumidores. Aqui entram as cores do logotipo, o estilo da fonte utilizado, se esse logotipo é mais clean ou minimalista, os elementos gráficos colocados no site e muitos outros.

A arquitetura também entra nesse momento, ao incorporar esses elementos ao espaço físico, para que tudo fique na mesma linguagem. Assim, quando o cliente entrar no restaurante, ele já vai fazer automaticamente a conexão com a logo, com o site, com o folder que recebeu, com o anúncio que viu numa revista. Essa unidade é essencial para criar uma marca forte e lembrada. Isso vai muito além das cores do logotipo. Se o seu site é bem minimalista, o layout do ambiente deve seguir com linhas mais retas. Não faria sentido se fosse diferente!

Beleza não basta

Não basta ter um restaurante visualmente bonito, ele precisa ser condizente com a tipologia, conceito e público que vai frequentar o local, além de também ser operacionalmente funcional, o que é um dos grandes objetivos da arquitetura.

São vários elementos utilizados por um profissional para que cada estabelecimento seja único. Se a ideia é compor um restaurante voltado para a gastronomia saudável, por exemplo, o projeto pode ter um apelo paisagístico mais forte, explorando a vegetação e indo além, com temperos frescos utilizados no cardápio, como alecrim e orégano. Assim, é possível aproximar o ambiente da natureza e ainda ajudar no marketing olfativo.

Para um espaço refinado, que seja reconhecido pela sofisticação, o layout pode conter
revestimentos mais nobres como mármore e vidro, uma paleta de cores mais sóbria e até mesmo
uma adega de vinhos aparente.

Ergonomia

Quando se trata do conforto, a aplicação de conceitos de ergonomia é essencial. Arquitetos e
profissionais especializados devem analisar os principais pontos do projeto, adequando detalhes
de acordo com esses parâmetros.

Por exemplo: se o assento da cadeira for muito baixo em relação à mesa, a postura do cliente vai
ficar inadequada e isso pode comprometer toda a experiência. Se as mesas ficam muito
próximas, a circulação é prejudicada, o que também cria uma má impressão.

Ou seja, a arquitetura vai pensar na estética, funcionalidade e identidade e como reunir esses
três pilares no projeto. Acesse o nosso portfólio e veja tudo que já fizemos em restaurantes.
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